terça-feira, 14 de junho de 2011

UMA HISTÓRIA DE AMOR QUE COMEÇOU NA HEMODIÁLISE


Jaqueline e Michael provam que o amor é um ótimo remédio para as dificuldades da vida.

Em 2009, após complicações ocasionadas por lúpus, Jaqueline Piske (26) teve que conviver com uma nova rotina em sua vida: a da hemodiálise. No entanto, o que parecia ser um momento triste acabou se transformando numa linda história de amor.

“Lembro que minha mãe entrou na sala de hemodiálise da Fundação Pró-Rim e me disse: parece ser difícil, mas tem um gatinho lá que você vai gostar”, conta Jaqueline. Ela estava se referindo a Michael Kruger (24), que dialisava há pouco mais de um ano em função de uma grave infecção nos rins.

“Foi amor à primeira vista. Tanto que logo as enfermeiras começaram a brincar com a gente e percebi que ele sorria, apesar de muito tímido”, lembra Jaqueline. A convivência na hemodiálise, três vezes por semana, foi aproximando os dois, até que Michael pediu o telefone de Jaqueline. Começava aí uma relação de cumplicidade e afeto.

Após um mês de hemodiálise, chegou o tão esperado dia do transplante renal de Jaqueline. “A gente estava junto há uma semana e, quando cheguei ao hospital para realizar a cirurgia, ele estava lá me esperando”, conta.

O sucesso do transplante de Jaqueline encorajou Michael a fazer os exames de compatibilidade com sua mãe. Em setembro de 2010, ele também realizou, com sucesso, seu transplante renal.

Hoje, Jaqueline e Michael fazem planos para o futuro. “Queremos construir uma casa e ter um filho. Sempre falo que, em meio a uma situação aparentemente triste, eu conheci a pessoa com quem quero passar todos os dias da minha vida”.




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